Projeto quer zerar impostos sobre carros elétricos importados
Proposta na Câmara dos Deputados também defende redução de impostos para carros elétricos vendidos no Brasil
Proposta na Câmara dos Deputados também defende redução de impostos para carros elétricos vendidos no Brasil
Um projeto de lei na Câmara dos Deputados quer zerar o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) em importações e vendas no mercado interno de veículos elétricos e híbridos no Brasil. A proposta defende ainda que as alíquotas de PIS/Pasep e Cofins sejam zeradas para venda e importação desses veículos.
O PL 5308/2020, do deputado Luiz Nishimori (PL-PR), pretende alterar uma lei de 2004 que detalha cobranças PIS (Programa de Integração Social), Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social).
Para o parlamentar, a mudança prevista no projeto ajudaria a reduzir os preços de carros elétricos e híbridos no Brasil. O deputado afirmou ainda que uma popularização dos veículos contribuiria para investimentos no setor, o que seria traduzido na geração de empregos e renda, além da preservação do meio ambiente.
“Em comparação com os carros movidos unicamente por motores a combustão, os automóveis elétricos e híbridos apresentam vantagens, visto que, em geral, são mais eficientes, mais silenciosos e menos poluentes”, justificou Nishimori. “Apesar desses benefícios e embora o número de lançamentos tenha aumentado significativamente, a quantidade de carros elétricos e híbridos vendidos no Brasil não é grande”.
Esta não é a única proposta que prevê incentivos para carros elétricos. A Câmara dos Deputados conta com o PL 4086/2012, que também propõe a isenção de IPI para carros elétricos e híbridos, além de baterias e outros equipamentos para esses veículos. O texto conta com 33 projetos apensados por tratarem do mesmo assunto.
Para ser aprovado, o projeto de lei precisa passar por quatro comissões da Câmara. Além de novos projetos que foram apensados, a última movimentação ocorreu na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, onde a proposta aguarda desde 2017 para ser votada.