Samsung Galaxy S10 vende mais rápido que S9; S10+ é o mais popular
Samsung vendeu 16 milhões de unidades do Galaxy S10, S10+ e S10e entre março e maio, 12% a mais que linha S9
Samsung vendeu 16 milhões de unidades do Galaxy S10, S10+ e S10e entre março e maio, 12% a mais que linha S9
A linha Galaxy S10 continua superando as vendas fracas do S9: a Samsung comercializou 16 milhões de unidades dos novos celulares entre março e maio, segundo a consultoria Counterpoint Research — ou 12% a mais que a linha S9 no mesmo período do ano passado. O Galaxy S10+ é o modelo mais popular, seguido pelo S10 padrão e pelo Galaxy S10e.
Os dados, divulgados pela agência coreana de notícias Yonhap, mostram que o Galaxy S10+ foi responsável por 42% das vendas globais da linha em três meses. O Galaxy S10 padrão respondeu por 32%, contra 22% do Galaxy S10e.
Os 4% restantes correspondem ao Galaxy S10 5G, lançado em países como EUA e Coreia do Sul. Ele possui tela de 6,7 polegadas, bateria de 4.500 mAh com carregamento de 25 W, e câmera quádrupla na traseira que empatou com o Huawei P30 Pro nos testes do DxOMark. Este celular custa a partir de US$ 1.300.
No Brasil, a linha Galaxy S10 se saiu bem: ela superou em 100% o desempenho da linha S9 nas três primeiras semanas de pré-venda. E, considerando o primeiro mês de lançamento, a linha S10 ultrapassou em 80% as vendas do S9 e S9+ no país.
De acordo com a Counterpoint, a Samsung respondeu por 25% das vendas de celulares premium no primeiro trimestre (entre janeiro e março). Trata-se de um aumento de três pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2018, graças às “alterações substanciais de design na série Galaxy S10”.
A Huawei também cresceu, atingindo 16% de participação. A Apple dominou 47% desse mercado, caindo 8 pontos percentuais. A consultoria define celulares premium como smartphones cujo preço no atacado é superior a US$ 400.
No primeiro trimestre, a Samsung sofreu queda de 60% no lucro, apesar das boas vendas do Galaxy S10. Ela sentiu o impacto de concorrentes fortes da China, incluindo Xiaomi e Oppo, em celulares intermediários; e foi impactada pela menor demanda por chips de memória RAM e Flash NAND. A coreana deve divulgar os resultados do segundo trimestre em breve.
Com informações: Yonhap.