iPhone 11 Pro e Pro Max têm chip Apple A13, câmera tripla e até 6,5 polegadas
Novos celulares premium da Apple se chamam iPhone 11 Pro e iPhone 11 Pro Max e contam com câmera aprimorada
Novos celulares premium da Apple se chamam iPhone 11 Pro e iPhone 11 Pro Max e contam com câmera aprimorada
Além do iPhone 11, a Apple revelou nesta terça-feira (10) dois novos iPhones para substituir seus modelos mais caros. O iPhone 11 Pro é o sucessor do iPhone XS, enquanto o iPhone 11 Pro Max entra no lugar do iPhone XS Max. Eles têm câmera tripla na traseira, telas OLED de 5,8 ou 6,5 polegadas mais brilhantes e processador Apple A13 Bionic.
As telas continuam em 5,8 e 6,5 polegadas, mas a Apple mudou o nome: o painel OLED é batizado de Super Retina XDR, para destacar o alcance dinâmico melhorado. Os displays podem atingir picos de brilho de 1.200 nits (o mais alto em um iPhone até o momento), têm contraste de 2.000.000:1, suportam Dolby Vision e estão com eficiência energética 15% superior.
A bateria ganhou melhorias significativas: o iPhone 11 Pro promete até quatro horas de autonomia a mais em comparação com o iPhone XS, enquanto o iPhone 11 Pro Max ganhou cinco horas adicionais em relação ao iPhone XS Max. A Apple também passa a enviar um adaptador de tomada de 18 watts na caixa para recarregar a bateria mais rapidamente.
Segundo a Apple, o processador A13 Bionic tem CPU mais rápida que o Snapdragon 855 do Samsung Galaxy S10+ e o Kirin 980 do Huawei P30 Pro. Tanto a CPU quanto a GPU estão 20% mais poderosas que no A12 Bionic, enquanto o novo Neural Engine será utilizado para análise em tempo real de fotos e vídeos, lidando com mais de 1 trilhão de operações por segundo.
Mas o destaque está nas câmeras traseiras. Tanto o iPhone 11 Pro quanto o iPhone 11 Pro Max possuem sensores triplos de 12 megapixels, sendo uma principal com estabilização óptica de imagem e lente de abertura f/1,8, uma ultrawide com campo de visão de 120 graus (f/2,4) e uma telefoto com lente de abertura f/2,0, maior que a f/2,4 do iPhone XS.
A Apple implantou um modo noturno, que permite capturar mais detalhes e cores vivas mesmo com pouca luz, para competir com aparelhos como o Huawei P30 Pro.
Também está em desenvolvimento um novo recurso de fotografia computacional, o Deep Fusion, que tira nove fotos e usa aprendizagem de máquina para combinar todas elas em uma única imagem com mais detalhes e menos ruído. A novidade, no entanto, só será liberada futuramente em uma atualização de software.
Segundo a Apple, também houve melhorias no Smart HDR, que usa aprendizagem de máquina para reconhecer objetos no quadro e iluminá-los de forma mais inteligente, natural e com mais detalhes, enquanto o flash True Tone está 30% mais brilhante.
Para vídeos, a Apple promete filmagem com estabilização cinemática e zoom de microfone, que aumenta o áudio quando você amplia a imagem. É possível filmar em 4K a 60 quadros por segundo, inclusive na câmera frontal.
O iPhone 11 Pro e o iPhone 11 Pro Max estarão disponíveis nas cores prateado, cinza espacial, dourado e um novo verde meia-noite. Eles têm “o vidro mais resistente em um smartphone”, possuem certificação IP68 para resistência contra água por 30 minutos em até 4 metros de profundidade.
Os preços são salgados, como você poderia imaginar. O iPhone 11 Pro custa US$ 999 (64 GB), US$ 1.149 (256 GB) ou US$ 1.349 (512 GB). Já quem quiser a tela maior do iPhone 11 Pro Max deverá gastar US$ 1.099 (64 GB), US$ 1.249 (256 GB) ou US$ 1.449 (512 GB). Não houve aumento no mercado americano; os valores praticados são os mesmos da geração anterior.
A pré-venda nos Estados Unidos e em outros países, o que não inclui o Brasil, começa na sexta-feira (13), com as entregas se iniciando em 20 de setembro.
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