Enquanto uma determinada fabricante vende apenas um modelo principal de seu celular por vezes, outras lançam duzentos aparelhos em um mesmo ano. Assim confunde a cabeça do consumidor. Sorte que a Nokia optou por mudar a forma como dá nome aos seus celulares. Já nos próximos lançamentos acaba aquela história de nomes comerciais com combinações de letras e números. Tudo será mais simples, se depender da fabricante com origem europeia.
A empresa admitiu que ter um Nokia C7 e um Nokia E7 numa mesma prateleira de loja poderia trazer problemas para um potencial consumidor em busca de um aparelho novo – até mesmo eu, que vejo notícias sobre esses aparelhos diariamente, já me embananei ao usar um quando deveria escrever o nome do outro. Então acabou, nada mais de série E, série C e série N (que eu saiba, essas são as que restaram).
O primeiro celular com a nova nomenclatura, que usa apenas números, é o Nokia 500. Ele é um dos aparelhos mais baratos que a empresa já lançou, custando 150 euros (equivalente a R$ 334).
De acordo com informações fornecidas pela Nokia, os nomes dos celulares vão conter três dígitos. O primeiro deles diz respeito à faixa de preço e pode variar de 1 a 9. Num caso hipotético, o consumidor que estiver numa loja virtual e encontrar o fictício Nokia 100 ao lado do fictício Nokia 900 pode ter a certeza de que o segundo custa mais caro que o primeiro.
Além de um indicador de faixa de preço, os demais números do nome do celular terão um número exclusivo para aquele aparelho. Como se fosse o RG do celular ou smartphone – cada um terá o seu e não há qualquer chance de repetição.
“Usado constantemente com o tempo, as pessoas vão aprender o que esperar de um modelo usando seu número como referência”, a empresa escreveu em um comunicado.
Cabe lembrar que durante muito tempo a Nokia adotou os nomes de celular apenas com número. Depois passou para a combinação alfanumérica. E agora volta às suas origens. Antes tarde.