Qualcomm deve receber US$ 4,5 bilhões da Apple após “acordo de paz”
Apple e Qualcomm selaram a paz depois de uma longa guerra; o montante faz parte do acordo
Apple e Qualcomm selaram a paz depois de uma longa guerra; o montante faz parte do acordo
Apple e Qualcomm fizeram as pazes, mas não havia ficado claro quanto dinheiro esse acordo iria movimentar. Agora temos uma noção bem clara: em comunicado aos investidores, a Qualcomm disse que espera receber entre US$ 4,5 bilhões e US$ 4,7 bilhões por parte da Apple.
As duas companhias travaram uma guerra nos tribunais que começou em 2017, quando a Apple acusou a Qualcomm de cobrar royalties de modo abusivo e lhe dever US$ 1 bilhão. Depois disso, foi uma “toma lá, dá cá” que não parecia ter fim. A briga foi tão séria que a Apple acabou lançando o iPhone XS e iPhone XS Max com modems da Intel.
Mas tudo indica que a Apple passou a desconfiar da capacidade de Intel de entregar modems 5G para os futuros iPhones em tempo hábil, e isso teria motivado a companhia a estabelecer o acordo de paz com a Qualcomm.
É claro que esse acordo não sairia barato. A Apple concordou em pagar um valor considerável à Qualcomm como uma espécie de compensação. Só que nenhuma das partes havia revelado de quanto seria esse montante. Bom, agora sabemos que é algo entre US$ 4,5 bilhões e US$ 4,7 bilhões. Esse valor deverá ser pago até junho.
A contrapartida é um contrato de licenciamento de patentes de seis anos que a Qualcomm forneceu à Apple e que pode ser prorrogado por mais dois anos. Note, porém, que esse acordo não livra a Apple de pagamentos: além dos US$ 4,5-4,7 bilhões, a companhia pagará à Qualcomm valores referentes a royalties e chips fornecidos.
O comunicado aos investidores também trata dos resultados financeiros da Qualcomm no segundo trimestre fiscal de 2019. No período, a empresa registrou arrecadação de US$ 5,2 bilhões (redução de 5% em relação ao mesmo trimestre de 2018) e lucro líquido de US$ 663 milhões (contra US$ 330 milhões no mesmo período do ano anterior).
Com informações: Reuters.