Deezer está de olho em quem pirateia streaming de música
Em comunicado, Deezer diz que não vai impedir uso de versões piratas, mas alerta que elas podem colocar privacidade em risco
Em comunicado, Deezer diz que não vai impedir uso de versões piratas, mas alerta que elas podem colocar privacidade em risco
Ainda que os serviços de streaming tenham versões gratuitas, alguns usuários optam pelas versões piratas para contornar anúncios e baixar arquivos das músicas. Na tentativa de reduzir o uso indevido, cada plataforma segue uma linha própria. O Deezer decidiu adotar uma abordagem sutil e permitir aplicativos não oficiais, mesmo que identifique quais contas estão usando estes meios.
A estratégia do Deezer foi comentada por usuários do Reddit, após um deles compartilhar a captura de tela de um e-mail. Em aviso enviado para quem utiliza versões piratas, o serviço de streaming sugere o download da versão oficial de seu aplicativo, afirma que ele oferece uma experiência melhor e argumenta que os apps ilegais podem colocar a privacidade dos usuários em risco.
“Vemos você”, indica o alerta, enviado pela equipe de segurança da plataforma. “Sabemos que você não está usando a versão oficial do Deezer e não vamos impedi-lo. Mas, no espírito de honestidade, você deve saber que está se expondo a riscos de segurança invasivos que podem violar seus dados de maneira prejudicial”.
O aviso aponta para uma nova tática de evitar a pirataria. Nos últimos anos, a plataforma se concentrou em banir aplicativos ilegais e seus sucessores, como Deezloader, Deezloader Reborn e Deezloader Remix. Ainda não está claro se o serviço, de fato, deixará de agir pela derrubada das versões piratas. No entanto, ao menos pelos comentários no Reddit, o comunicado parece ter sido mais bem recebido.
Enquanto o Deezer teve uma postura mais permissiva, o Spotify voltou os seus esforços para derrubar aplicativos ilegais. Em março de 2020, a plataforma fez o Github remover o XSpotify, um programa que estava presente em cerca de 130 repositórios e permite baixar músicas, remover a proteção contra cópia (DRM) e bloquear anúncios em contas gratuitas.
A estratégia foi parecida com a adotada em 2018, quando o Spotify enviou e-mails para informar a um grupo de usuários sobre a remoção de aplicativos piratas que eles haviam instalado. Nas mensagens, o serviço alertava ainda que, se detectasse o uso repetido de apps não autorizados em violação aos seus termos, poderia suspender ou encerrar as contas.
Com informações: TorrentFreak.
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