Picap, app de mototáxi, lança serviço de entregas em São Paulo
O Pibox poderá ser usado para enviar pequenas encomendas por motos e bicicletas
O Pibox poderá ser usado para enviar pequenas encomendas por motos e bicicletas
A Picap, plataforma de mototáxis, lançou em São Paulo o Pibox, um novo serviço de entregas por motos e bicicletas. Ele será um concorrente para serviços como Rappi e também poderá ser usado para enviar pequenas encomendas pela cidade.
O Pibox deverá aproveitar os motociclistas já cadastrados no Picap e receber outros que se interessarem pela nova modalidade. “Temos muitos parceiros engajados que anseiam por mais esta oportunidade de renda extra”, afirma o CEO da Picap, Diogo Travasso.
A plataforma aceitará entregas que não ultrapassem o valor de R$ 500 e não pesem mais de 20 kg. Para garantir a segurança, os entregadores deverão tirar uma foto da encomenda ao iniciar o seu trajeto e outra ao terminá-lo.
O serviço atenderá a todo tipo de encomenda, mas o executivo informa que o foco ficará em entregas de curta distância, feitas pelo comércio. Segundo ele, há uma demanda local, “principalmente voltada para pequenos negócios, de entregas pontuais”.
Além de São Paulo, o serviço já está disponível há alguns dias em Recife e será levado em breve para Rio de Janeiro e Fortaleza. Ele também será oferecido em Manaus, Salvador e Teresina, onde a Picap já oferece seu serviço de mototáxis.
A startup espera que, até o final do ano, o Pibox represente 20% das corridas em seu app. Por enquanto, a modalidade seguirá o modelo do mototáxi e não cobrará comissão, permitindo que os entregadores fiquem com o valor total da corrida.
Lançado no Brasil em julho de 2019, o Picap levou mais semanas que o previsto para ser autorizado em São Paulo por conta da proibição a serviços de mototáxis na cidade. O serviço foi liberado em setembro, quando o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu que a regra é inconstitucional.
O TJ-SP concluiu que a proibição viola uma lei federal de 2009 que regulamenta a profissão de mototáxi e a de motoboy. Para a Justiça, a Prefeitura de São Paulo pode definir as regras e fiscalizar a categoria, mas não impedir que ela exista.