Xiaomi cria empresa de processadores para internet das coisas

A Dayu contará com alguns profissionais da Pinecone, que criou o primeiro processador da Xiaomi

Victor Hugo Silva
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Xiaomi

A Xiaomi quer se tornar mais competitiva na área da internet das coisas (IoT). Para alcançar o objetivo, a fabricante criou uma nova empresa que será responsável por desenvolver os processadores que serão usados em seus dispositivos.

Batizada de Dayu, a subsidiária se concentrará em soluções de inteligência artificial para IoT. A Xiaomi será a detentora de 25% da nova empresa e realizará mudanças na estrutura da Pinecone, uma divisão criada para produzir o primeiro processador para celulares da companhia.

A Pinecone seguirá com suas atividades, mas terá foco exclusivo em soluções para smartphones. Por isso, parte de sua equipe será transferida para a Dayu. A nova subsidiária, inclusive, é parte de um projeto maior da Xiaomi que pretende investir 10 bilhões de yuans (cerca de R$ 5,7 bilhões) em inteligência artificial para IoT.

Os primeiros resultados concretos da Dayu devem aparecer nos próximos anos. Fundada em 2014, a Pinecone apresentou o Surge S1, seu primeiro processador, apenas em 2017. Ele foi usado no Mi 5c, um smartphone intermediário vendido pelo equivalente a R$ 680.

Agora, a Xiaomi se concentra em uma de suas áreas mais bem-sucedidas. No último trimestre de 2018, a receita do segmento de IoT e produtos de lifestyle cresceu 86,9% em comparação com o mesmo período de 2017.

A receita de 43,8 bilhões de yuans (aproximadamente R$ 25,2 bilhões) fez o setor aumentar sua fatia no bolo da Xiaomi. A participação passou de 20,5%, em 2017, para 25,1%, em 2018, o que levou a uma pequena redução na parcela dos smartphones.

Com informações: The Next Web, TechNode.

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Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.

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