Xiaomi cria empresa de processadores para internet das coisas
A Dayu contará com alguns profissionais da Pinecone, que criou o primeiro processador da Xiaomi
A Dayu contará com alguns profissionais da Pinecone, que criou o primeiro processador da Xiaomi
A Xiaomi quer se tornar mais competitiva na área da internet das coisas (IoT). Para alcançar o objetivo, a fabricante criou uma nova empresa que será responsável por desenvolver os processadores que serão usados em seus dispositivos.
Batizada de Dayu, a subsidiária se concentrará em soluções de inteligência artificial para IoT. A Xiaomi será a detentora de 25% da nova empresa e realizará mudanças na estrutura da Pinecone, uma divisão criada para produzir o primeiro processador para celulares da companhia.
A Pinecone seguirá com suas atividades, mas terá foco exclusivo em soluções para smartphones. Por isso, parte de sua equipe será transferida para a Dayu. A nova subsidiária, inclusive, é parte de um projeto maior da Xiaomi que pretende investir 10 bilhões de yuans (cerca de R$ 5,7 bilhões) em inteligência artificial para IoT.
Os primeiros resultados concretos da Dayu devem aparecer nos próximos anos. Fundada em 2014, a Pinecone apresentou o Surge S1, seu primeiro processador, apenas em 2017. Ele foi usado no Mi 5c, um smartphone intermediário vendido pelo equivalente a R$ 680.
Agora, a Xiaomi se concentra em uma de suas áreas mais bem-sucedidas. No último trimestre de 2018, a receita do segmento de IoT e produtos de lifestyle cresceu 86,9% em comparação com o mesmo período de 2017.
A receita de 43,8 bilhões de yuans (aproximadamente R$ 25,2 bilhões) fez o setor aumentar sua fatia no bolo da Xiaomi. A participação passou de 20,5%, em 2017, para 25,1%, em 2018, o que levou a uma pequena redução na parcela dos smartphones.
Com informações: The Next Web, TechNode.