A cronologia de Doom; saiba a ordem dos jogos

Alternativas e enredo não linear; saiba mais sobre a cronologia de Doom e tenha uma ideia sobre a ordem dos jogos

Leandro Kovacs
Por
• Atualizado há 1 ano e 4 meses

Pode ser bem confuso, no princípio não existia uma busca por conexão entre enredos dos títulos da série Doom da id Software. Veja abaixo, uma indicação para seguir a cronologia de Doom seguindo a ordem dos jogos de acordo com os acontecimentos. A série passou por uma espécie de reboot, mas dá pra seguir uma linha de raciocínio. 

1. Doom 3 (2004)

Depois de um grande hiato, o primeiro título de Doom com gráficos modernos pode ser entendido como o primeiro evento dentro do arco principal da história. Doom 3 foi uma grande mudança em relação aos jogos anteriores, dando ênfase aos aspectos de terror e história do jogo, juntamente com o uso de armas de fogo.

O primeiro encontro canônico do Slayer com as forças do Inferno; o jogo é funcionalmente uma prévia sugerida pela tradição da série Doom.

Um pacote de expansão para Doom 3Resurrection of Evil, de 2005 — foi uma adição valiosa aos níveis envolventes e atmosféricos do título principal e acabou sendo uma compra valiosa para qualquer fã da série.

Apresentando duas novas armas, quatro novos tipos de inimigos e uma ampla gama de novos conteúdos, Doom 3: Resurrection of Evil foi uma ótima maneira de se jogar — mesmo que realmente não tenha trilhado nenhum caminho novo.

  • Plataformas: Windows, Mac, Linux, Xbox One, PS4, Nintendo Switch

2. Doom (1993)

A aventura do Slayer continua em Phobos, uma sequência direta da invasão não resolvida de Doom 3. O jogo começou como um FPS completo com o Slayer derrubando ondas de monstros do inferno.

O primeiro Doom foi nada menos que uma conquista monumental que mostrou o quão divertido pode ser derrubar ondas de inimigos sem se preocupar com o mundo. O grande sucesso deste título lendário gerou uma série de sucesso que continua forte até hoje, mas a exploração do enredo era fraca.

  • Plataformas: Windows, Mac, Linux, Xbox One, PS4

3. Doom II: Hell on Earth (1994)

Mais uma sequência linear da trilogia clássica de Doom. Dado o enorme sucesso do jogo original, era apenas uma questão de tempo para que a id Software lançasse esse sucesso desenvolvendo uma sequência que permitiria à franquia Doom brilhar ainda mais — isso foi alcançado com osucesso com Doom II: Hell on Earth.

Embora a jogabilidade de Doom II possa ser semelhante à de seu antecessor, é o nível de design que acaba sendo um grande destaque e um passo acima do Doom original. Os níveis são maiores, mais extensos e não lineares, elogiando as pessoas por se desviarem do caminho conhecido e recompensando-as com uma série de itens colecionáveis — a estrutura de design dos níveis foi replicada nos títulos modernos de Doom.

Apesar de muitos fãs terem jogado Final Doom (1996), o jogo não chega a ser um capítulo novo, mas apenas outro capítulo da clássica série Doom que combinou duas estratégias — basicamente, uma coleção de níveis e melhora de definição — em um pacote enorme que oferecia mais da violência contra monstros de Doom.

  • Plataformas: Windows, Mac, Linux, Xbox One, PS4

4. Doom 64 (1997)

Finalmente um jogo com gráficos decentes para um console de ponta — na época, é claro. Um dos poucos jogos da franquia a ser estritamente exclusivo para consoles.

Antes de ser finalmente transportado para sistemas modernos após um intervalo de 13 anos, Doom 64 é outro capítulo da série que vê o icônico Slayer passar por outro lote de níveis enquanto destrói todos os infernos em seu caminho — nesse ponto já entendemos que existem diversas linhas paralelas entre os universos.

Enquanto Doom 64 era um dos jogos mais bonitos da época, jogadores e críticos tiveram que admitir que a fórmula da série já estava desgastada. Os títulos anteriores ainda permitiam baixar online milhares de níveis e jogar tranquilamente. Esse fato fez Doom 64 parecer desnecessário — embora podemos admitir que os novos níveis do título foram os mais bem feitos em toda a série.

Detalhes do enredo

  • O Slayer continua sua guerra de um homem só contra o Inferno, e permanece lá para lutar contra a horda até que uma misteriosa força desconhecida o puxa para o planeta natal do Night Sentinel;
  • O misterioso Serafim (Samur Maykr, sugerido ser Samuel Hayden) concede ao Slayer “terrível poder e velocidade”, bem como imortalidade funcional;
  • Travando uma guerra ao lado dos Night Sentinels, eles são eventualmente traídos e dizimados, e o Slayer acaba ficando preso em um caixão da maldita hell-rock.
  • Plataformas: Windows, N64, Nintendo Switch, PS4, Xbox One

5. Doom (2016)

O título foi a nova tentativa da id Software para renovar o público de sua famosa série, trazendo novos elementos e apelo gráfico. A empresa estava realmente trabalhando duro tentando revolucionar a jogabilidade dos títulos clássicos para uma geração moderna.

O resultado final foi uma reinicialização da franquia simplesmente chamada Doom, que acabou se tornando uma das maiores surpresas em 2016 com sua jogabilidade e design comuns em jogos acelerados, que serviram como o fusão perfeita de jogos retro e inovações para servir um título de “tiro ao demônio” delicioso, quem é fã sabe o que digo.

Slayer desperta em Marte e começa um novo reinado de terror contra as forças do Inferno, eventualmente, acaba ficando preso a bordo da Fortaleza da Perdição — Fortress of Doom — no final.

  • Plataformas: Windows, Xbox One, PS4, Nintendo Switch

6. Doom Eternal (2020)

Com o enorme sucesso do reboot de Doom, era apenas uma questão de tempo antes que a id Software lançasse uma sequência que poderia tornar tudo maior, mais destrutível e melhor do que este jogo — algo que Doom Eternal realizou com certa facilidade. Finalmente libertado de sua nova prisão, o Slayer retorna para dilacerar em sua última aventura

Doom Eternal apresenta inúmeras melhorias de jogabilidade que elevam a experiência a um nível totalmente diferente. Enquanto o grande número de movimento de Doom, pode-se demorar um pouco para acostumar — não há como negar o fato de que o resultado final é bem o que todos os fãs esperavam.

  • Plataformas: Windows, Nintendo Switch, PS4, Xbox One

Com informação: 2game, The Gamer.

Esse conteúdo foi útil?
😄 Sim🙁 Não

Relacionados

Autor(a)

Leandro Kovacs

Leandro Kovacs

Ex-autor

Leandro Kovacs é jornalista e radialista. Trabalhou com edição audiovisual e foi gestor de programação em emissoras como TV Brasil e RPC, afiliada da Rede Globo no Paraná. Atuou como redator no Tecnoblog entre 2020 e 2022, escrevendo artigos explicativos sobre softwares, cibersegurança e jogos.