Buser e a uberização das viagens de ônibus

há 1 mês

A Uber já mostrou que é possível ter uma grande operação de transporte de passageiros sem ser dono de nenhum veículo. Mas como será que fica esse modelo aplicado ao transporte de ônibus?

A Buser opera no Brasil desde 2017 conectando passageiros a empresas de fretamento. Nesse modelo, a viagem pode sair até 60% mais barato para o usuário, que não depende de rodoviárias para pegar seu ônibus. Mas a operação da startup é questionada na Justiça há anos, com acusações de concorrência desleal e falta de segurança.

No episódio de hoje, conversamos com Giovani Ravagnani, diretor jurídico da Buser. Eles nos conta detalhes sobre a operação da empresa e explica os desafios – técnicos e jurídicos – de inovar no setor de transportes no Brasil. Dá o play e vem com a gente!

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Créditos

Produção: Josué de Oliveira
Edição e sonorização: Ariel Liborio
Arte da capa: Vitor Pádua

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Escrito por

Josué de Oliveira

Produtor audiovisual

Josué de Oliveira é formado em Estudos de Mídia pela UFF. Seu interesse por podcasts vem desde a adolescência. Antes de se tornar produtor do Tecnocast, trabalhou no mercado editorial desenvolvendo livros digitais e criou o podcast Randômico, abordando temas tão variados quanto redes neurais, cartografia e plantio de batatas. Está sempre em busca de pautas que gerem conversas relevantes e divertidas.

Comentários da Comunidade

7 comentários

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O Inefável 1 mês atrás

Que bacana, esses dias mesmo eu estava pensando no que teria acontecido com a empresa que era a “Uber dos ônibus” mas não lembrava o nome.

Mister Quinzel 1 mês atrás

Por várias vezes tentei experimentar, mas as denúncias e as reclamações me fizeram recuar várias vezes. Não sinto segurança nenhuma.

Lucas Miller 1 mês atrás

Posso relatar minha experiência como usuário: usei pra fazer o trecho Rio-SP, umas duas vezes, mesmo que o embarque tenha sido confuso em 3 das 4 viagens (somente uma, que como havia comprado uma passagem “leito”, tive embarque preferencial), a viagem foi excelente, e nada a reclamar do serviço em si!
Atualmente, meu maior problema está em comprar as passagens, pois, desde que a Buser fechou parceria com a empresa Suzantur (que atualmente tem o direito da marca rodoviária ITAPEMIRIM), você quase não acha mais rotas operadas pela Buser, e normalmente eles indicam as passagens dos parceiros (o que, claramente, não é barato igual)!

Thiago Bomfim 1 mês atrás

EU usei alguma vezes no trecho São José do Rio Preto/São Paulo. Nas primeiras vezes foi ótimo, mas depois se precarizou. Tive que desembarcar no meio da lama de um estacionamento perto da rodoviária Tietê que fedia urina humana. Em outra ocasião paguei um assento leito que não reclinava. Eu desisti quando em uma outra viagem o ar-condicionado estava desligado e a janela era daquelas que não podia abrir. Era um usuário assíduo, mas hoje prefiro pagar mais caro e ir de Cometa.

Yago Lima 1 mês atrás

Usei algumas vezes no trecho aqui do Piauí, infelizmente quando a operação estava começando a funcionar melhor, cancelaram e hoje uma operadora tradicional funciona com 6 ônibus diários para o mesmo local, é quase um monopólio. Faz muita falta pois na Buser viajei num ônibus com bar embaixo, enquanto na tradicional você nem tem espaço direito, ônibus com muitos anos. Espero que um dia voltem.

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