É oficial: TweetDeck vira um serviço pago do Twitter Blue
Ao digitar o endereço do aplicativo, usuários que não assinam o X Premium, antigo Twitter Blue, são direcionados para o X com um pop-up para assinar o serviço
Ao digitar o endereço do aplicativo, usuários que não assinam o X Premium, antigo Twitter Blue, são direcionados para o X com um pop-up para assinar o serviço
O X/Twitter iniciou na noite de ontem (15) a cobrança pelo uso do TweetDeck, plataforma de gerenciamento de contas e feed da rede social. Seguindo a mudança de marca da empresa, o serviço se transformou em XPro — um nome que não diz muita coisa sobre o que ele faz. A assinatura do Twitter Blue/X Premium está custando R$ 504 ao ano.
Porém, no pop-up de propaganda do serviço, que continua aparecendo com o nome Twitter Blue nessa alteração gradual de marca, a rede social oferta um desconto de 12% ao ano, baixando o valor para R$ 440 ao ano. Porém, essa “promoção” é uma estratégia para soar vantajosa sobre os preços do X Premium/Twitter Blue no iOS.
O anúncio da exclusividade do TweetDeck/XPro para o Twitter Blue/X Premium foi feito em julho, antes da (péssima) mudança de nome. Além de virar um serviço pago, o antigo TweetDeck passa por uma mudança de visual. Esse novo design deixa o recurso mais parecido com a versão web do Twitter — usada nos navegadores.
Os usuários que tiveram acesso ao beta do novo visual do XPro (gente, que nome ruim) relatam que essa atualização mostra menos conteúdo na tela. No mês passado, o serviço anteriormente conhecido como TweetDeck também apresentou problemas de instabilidade. O motivo foram as remoções de APIs e outros recursos para evitar a raspagem de dados no X Premium.
No já longínquo ano de 2008, quando o Twitter começou a ganhar espaço no Brasil e no mundo, o Tweetdeck surgiu como um “gerenciador” de feed, na qual você cria colunas para feeds, lista, contas e buscas. O recurso melhora a visualização da plataforma para os heavy users ou profissionais — sejam os social media ou os jornalistas.
Em 2011, o Twitter comprou a plataforma e ampliou o papel do TweetDeck como um gerenciador de feed. Quando eu era um heavy user (há 84 anos atrás), o serviço era perfeito para tweetar, visualizar respostas e acompanhar eventos ao vivo sem trocar de janela — foi assim no infeliz GP do Japão de Fórmula 1 em 2014.
Com informações: The Verge