Anatel aprova FiBrasil, empresa da Vivo para rede neutra de fibra óptica
Fundo canadense será sócio da Vivo para expandir fibra óptica para 5,5 milhões de casas em cidades médias fora de São Paulo
Fundo canadense será sócio da Vivo para expandir fibra óptica para 5,5 milhões de casas em cidades médias fora de São Paulo
O Conselho Diretor da Anatel aprovou nesta terça-feira (1) a venda de participação da FiBrasil, braço da Vivo responsável por algumas redes de fibra óptica. O controle da companhia será transferido para o fundo canadense CDPQ, e a empresa será responsável por expandir a cobertura FTTH para cidades médias.
O acordo comercial foi firmado em março de 2021, e o fundo canadense pagará R$ 1,8 bilhão pela participação de 50% da FiBrasil. A Vivo contribuirá com cobertura de fibra óptica já existente em 1,6 milhão de domicílios, e a empresa deve atingir 5,5 milhões de lares em quatro anos, em cidades médias fora do estado de São Paulo.
A rede da FiBrasil será neutra, ou seja, outras empresas poderão alugar a infraestrutura existente para vender serviços de internet e telecomunicações. A Vivo continua sendo a cliente âncora, e ela terá exclusividade temporária para captar assinantes em novos locais.
Com a aprovação da Anatel, a Vivo pode prosseguir com a construção da rede neutra. A venda da participação da FiBrasil já havia sido autorizada pelo Cade em abril de 2021.
Além da FiBrasil, a Vivo também utiliza a rede neutra da American Tower em alguns locais em Minas Gerais. A operadora também aposta no modelo de franquias, e pequenos provedores podem usar a marca Terra Fibra para vender internet de fibra óptica em cidades pequenas ou bairros periféricos de grandes municípios.
A Vivo não é a única operadora a apostar no compartilhamento de infraestrutura de fibra óptica: