O que fazer com contas inativas, e-mail e redes sociais de falecidos?

Algumas plataformas de e-mail e redes sociais permitem desativar ou assumir o controle de contas inativas de falecidos; entenda

Lucas Lima
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• Atualizado há 1 ano e 1 mês
Algumas empresas permitem a desativação da conta inativa de um falecido (Imagem: Kelly Sikkema/Unsplash)
Algumas empresas permitem a desativação da conta inativa de um falecido (Imagem: Kelly Sikkema/Unsplash)

Mesmo após o falecimento, e-mails, contas e até cobranças podem continuar chegando para a pessoa. Em alguns casos, a desativação da conta inativa em plataformas e redes sociais é uma forma de evitar problemas futuros ou perpetuar memórias que podem ser desconfortáveis. Entenda como se dá esse processo de contas inativas de falecidos no Gmail, Outlook, Apple ID, Instagram, Twitter e Facebook.

Desativar contas inativas de falecidos

Algumas empresas já definiram processos para tratar de contas inativas de falecidos. Em alguns casos, é preciso enviar documentos, como atestado de óbito ou ordens judiciais para desativar a conta ou ter o acesso às informações e e-mails, se for o caso.

Abaixo, listo um resumo do que é necessário para as principais plataformas de e-mail e redes sociais.

Contas inativas do Google (Gmail e outros produtos)

O Google permite que o usuário escolha o que acontece com a conta dela depois de um período de inatividade: o conteúdo é excluído ou as informações são enviadas para outra pessoa, pode ser um parente ou não.

Google (Imagem: Alex Dudar/Unsplash)
Google (Imagem: Alex Dudar/Unsplash)

Mesmo que o proprietário da conta não tenha definido o que acontece com a conta, representantes legais podem solicitar a desativação ou tentar ter acesso às informações (como e-emails). Essa etapa exige enviar documentos e, se a solicitação for aprovada, um mandado emitido nos Estados Unidos.

Uma conta do Google engloba os produtos Gmail, YouTube, Drive, Fotos, Agenda e Calendário.

Outlook

O Outlook não tem nenhum processo para pedir o acesso à conta ou solicitar a desativação. Contudo, após um período de inatividade, a conta do falecido é excluída automaticamente. Se houver cobranças, como de serviços como o Microsoft 365, a empresa recomenda que o representante legal cancele o cartão de crédito no qual o pagamento é feito.

Apple ID ou iCloud de falecidos

A Apple permite que um parente tenha acesso à conta inativa de alguém que morreu, contando que uma ordem judicial indique essa necessidade. Uma vez que o representante tem o Apple ID, pode controlar outros serviços como Compartilhamento Familiar e dados do iCloud.

Acesso à conta Apple ID de um falecido pode ser solicitado por um representante legal (Imagem: Reprodução/Apple)
Acesso à conta Apple ID de um falecido pode ser solicitado por um representante legal (Imagem: Reprodução/Apple)

Facebook e Instagram

Facebook e Instagram permitem duas alternativas: transformar o perfil em um memorial, qual continua ativo e visível para outros usuários, ou solicitar o encerramento da conta, o que excluirá todo o conteúdo publicado e dados do proprietário.

Memorial do Facebook para contas de falecidos (Imagem: Divulgação/Facebook)
Memorial do Facebook para contas de falecidos (Imagem: Divulgação/Facebook)

No Facebook, em específico, há algo semelhante ao que acontece nas contas do Google: a rede social permite definir um herdeiro que receberá o controle da conta e das informações após o falecimento.

Twitter

O Twitter dispõe um formulário para pedir a desativação da conta, seja para contas inativas de falecidos ou usuários incapacitados de continuar gerenciando o perfil. Para ambos os casos, é preciso confirmar a identidade e representação legal de quem está solicitando a ação.

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Lucas Lima

Lucas Lima

Editor-assistente

Lucas Lima trabalha no Tecnoblog desde 2019 cobrindo software, hardware e serviços. Pós-graduando em Data Science, formou-se em Jornalismo em 2018 e concluiu o técnico em Informática em 2014, mas respira tecnologia desde 2006, quando ganhou o primeiro computador e varava noites abrindo janelas do Windows XP. Teve experiências com comunicação no poder público e no setor de educação musical antes de atuar na estratégia de conteúdo e SEO do TB.

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