Pagar pelo WhatsApp é seguro? Veja 6 dicas para proteger suas transações

O WhatsApp Pay é uma ferramenta de pagamentos regulada por órgãos financeiros com vários recursos de segurança, como criptografia de ponta a ponta e sistema antifraude

Lupa Charleaux Victor Toledo

O WhatsApp Pay é uma forma segura de fazer e receber transferências financeiras pelo aplicativo de mensagens da Meta. A plataforma oferece várias camadas de segurança para proteger os dados dos usuários e as operações.

Todas as transações usam criptografia de ponta a ponta, evitando a interceptação dos dados. Além disso, a plataforma usa um sistema para identificar atividades suspeitas e bloquear possíveis fraudes.

A seguir, saiba se pagar pelo WhatsApp é seguro e como proteger as transações pela plataforma.

É seguro pagar pelo WhatsApp?

Sim, o WhatsApp Pay é uma ferramenta de pagamentos regulada por órgãos financeiros com vários recursos de proteção. Por exemplo, os usuários devem cadastrar um PIN para autorizar qualquer transação pelo aplicativo de mensagens da Meta.

Todos os dados de cartões e as operações feitas pelo app são protegidas com criptografia de ponta a ponta, permitindo que apenas o remetente e o destinatário vejam os detalhes. Isso também impede que cibercriminosos interceptem as informações.

Os usuários do WhatsApp ainda têm a opção de autenticação de dois fatores com código ou biometria como uma camada extra de proteção. Bem como, a plataforma usa algoritmos avançados para identificar atividades suspeitas e bloquear supostas fraudes.

Como aumentar a segurança de suas transações pelo WhatsApp?

1. Ative a verificação em duas etapas do WhatsApp

É recomendado ativar a verificação em duas etapas do WhatsApp para proteger a sua conta no mensageiro. O PIN de 6 dígitos é solicitado sempre quando você realizar o login em um novo dispositivo ou após um período de inatividade do aplicativo.

Assim, você cria a primeira barreira caso uma pessoa não autorizada tenha acesso a sua conta ou telefone e tente fazer alguma operação. Para mais, é indicado que a senha da verificação em duas etapas seja diferente do PIN do WhatsApp Pay.

2. Use senhas fortes ou biometria

Usar senhas fortes como PIN é uma forma de aumentar a segurança do WhatsApp Pay. Por exemplo, você pode cadastrar uma combinação diferente da verificação em duas etapas para autorizar as transferências pelo mensageiro.

Outra opção prática é usar a biometria – impressão digital ou reconhecimento facial – para autorizar as transferências no app. Todas essas etapas podem impedir que pessoas não autorizadas realizem transações caso tenham acesso ao seu celular.

3. Não compartilhe dados sensíveis

Nunca clique em links suspeitos em mensagens e e-mails ou compartilhe dados sensíveis, como nome, documento, telefone ou credenciais de acesso do WhatsApp. Essa é uma tática comum para golpes de phishing que roubam informações pessoais.

Os criminosos podem invadir sua conta do WhatsApp e fazer transações usando os cartões cadastrados no app ao obter essas informações. Lembrando que a Meta, dona do WhatsApp, nunca solicitará seus dados de login por e-mail, mensagem ou telefone.

4. Use conexões confiáveis para fazer pagamentos

Evite fazer operações com o WhatsApp Pay, aplicativos de bancos e carteiras digitais quando estiver conectado a redes de internet não confiáveis, como Wi-Fi públicos. Se possível, use VPN para proteger suas conexões ao criptografar os dados.

Criminosos podem monitorar as atividades das pessoas sem proteções conectadas às redes vulneráveis e interceptar dados sensíveis. Assim como os golpes de phishing, os hackers podem usar as informações para acessar as contas.

5. Desconfie de pedidos de dinheiro ou ofertas

Esteja sempre alerta a pedidos de dinheiro ou ofertas tentadoras recebidas pelo WhatsApp. Criminosos podem invadir contas de amigos e familiares para aplicar golpes, como falso pedido de ajuda, falso boleto ou falsas ofertas.

Antes de fazer qualquer transferência usando WhatsApp Pay, ligue para a pessoa e confirme a solicitação. É importante dizer que o WhatsApp afirma não ser responsável por estornos ou reembolsos das operações na plataforma.

6. Entre em contato com o banco em caso de atividade suspeita

Verifique com frequência o histórico de transações do WhatsApp Pay. Caso não reconheça um pagamento feito para um destinatário desconhecido através do mensageiro, entre em contato com o seu banco para obter mais informações.

Vale dizer que as operações feitas pelo WhatsApp usam as descrições “FBPay *WA” ou “FBPAY-WA” no extrato bancário. Embora a plataforma seja chamada de Meta Pay, “FBPay” é uma referência ao nome original do sistema de pagamentos: Facebook Pay.

O WhatsApp oferece algum tipo de seguro ou garantia contra fraudes?

O WhatsApp usa várias medidas de segurança, como ferramentas de aprendizado da máquina, para detectar ações suspeitas e cancelar possíveis fraudes nas transações. Além disso, há limites diários e mensais ao fazer pagamentos pelo WhatsApp e evitar ações fraudulentas.

O que fazer ao suspeitar que transferiram dinheiro pela minha conta do WhatsApp?

É possível cancelar um pagamento pelo WhatsApp em até 48 horas caso o destinatário não tenha aceitado a transferência. Se isso não for possível, o usuário pode contestar a movimentação.

Abra o menu “Pagamentos” e acesse o histórico de transações do WhatsApp Pay. Toque em cima dos dados do pagamento suspeito, selecione “Ajuda” e, depois, “Fazer pergunta ao Suporte do WhatsApp”. Também informe o seu banco sobre a transação não autorizada.

É possível confirmar que o destinatário recebeu um pagamento no WhatsApp Pay?

Sim, dá para confirmar a transferência na própria conversa com o destinatário no WhatsApp ou acessando o histórico de transações na aba “Pagamentos” do aplicativo.

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Lupa Charleaux

Lupa Charleaux

Repórter

Nerd por natureza, Lupa Charleaux é formado em Jornalismo Multimídia pela São Judas Unimonte (2012). Iniciou a carreira como repórter de entretenimento em 2013, mas migrou para a editoria de tecnologia em 2019. Construiu experiência na área ao produzir notícias diárias sobre eletrônicos (celulares, vestíveis), inovação, mercado e conteúdos especiais sobre os temas. É repórter do Tecnoblog desde outubro de 2023. Anteriormente, atuou como redator de tecnologia e entretenimento no TecMundo (2019-2021/2022-2023) e redator de produtos no Canaltech (2021-2022).

Victor Toledo

Victor Toledo

Analista de conteúdo

Victor Toledo é jornalista formado pela Unesp, pós-graduando em Business Intelligence e com ensino técnico em informática. Antes de entrar para o time do Tecnoblog, em 2021, escreveu sobre informática, eletrônicos e videogames no TechTudo (Editora Globo) e no Zoom. Atua na estratégia de conteúdo e SEO do Tecnoblog. É apaixonado por esportes e passa boa parte do tempo livre praticando futevôlei e assistindo todo e qualquer tipo de esporte na TV.