YouTube lança regras de recomendações de conteúdo para adolescentes
Ações visando o bem-estar do público menor de 18 anos são parte de uma parceria da plataforma com a Organização Mundial de Saúde (OMS)
Ações visando o bem-estar do público menor de 18 anos são parte de uma parceria da plataforma com a Organização Mundial de Saúde (OMS)
O YouTube anunciou, nesta quinta-feira (2), mudanças em relação às recomendações de conteúdos para usuários adolescentes. Em destaque, a plataforma limitará as sugestões repetidas de vídeos com temas que afetam o bem-estar de menores de 18 anos. A ação terá início nos Estados Unidos e deve chegar a mais países ao longo do próximo ano.
Materiais que possam desencadear problemas de imagem corporal, como comparação de características físicas e promoção de padrões de corpos, terão visualizações limitadas. O mesmo se aplica aos vídeos que tenham algum teor de “agressão social”.
Conforme o YouTube, vídeos com os tópicos citados acima não são nocivos ao serem vistos de forma isolada. Entretanto, a exposição contínua a determinados materiais pode afetar a saúde mental de adolescentes.
Especialistas indicam que os jovens são mais propensos a criarem crenças negativas sobre si ao verem mensagens repetidas sobre padrões ideais. Assim, os conteúdos consumidos online podem ter grande impacto nessa fase de desenvolvimento.
As recomendações do YouTube são baseadas nos temas assistidos com maior frequência pelos usuários. Então, a plataforma teve o apoio do Comitê Consultivo do Google para revisar os padrões de sugestões de conteúdo para o público adolescente.
O YouTube reformulou o formato de avisos de “Faça uma Pausa” e “Hora de Dormir” para o público menor de 18 anos. Por exemplo, os lembretes serão mais frequentes e com maior apelo visual comparado ao padrão introduzido em 2018.
A plataforma também ampliará as ferramentas de ajuda aos jovens que pesquisarem por vídeos relacionados a suicídio, automutilação e transtornos alimentares. Os adolescentes verão sugestões de telefones de centros de apoio e recomendações de conteúdos sobre “autocompaixão” e demais temas positivos.
O YouTube afirma ter feito parceria com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o grupo Common Sense Media para desenvolver os novos padrões para o público adolescente. Além disso, a empresa deseja produzir produtos educacionais para pais e filhos com orientações de hábitos seguros na internet.
Com informações: YouTube e TechCrunch
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