As Eleições 2020 estão chegando, e as operadoras Claro, Oi, TIM, Vivo, Algar e Sercomtel irão conceder dados gratuitos (zero rating) para o site da Justiça Eleitoral na internet 4G. A medida deve facilitar o acesso à informação durante as campanhas para prefeito e vereador.
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O anúncio foi feito pelo Conexis, sindicato que representa operadoras de telecomunicações (antigo SindiTelebrasil). Os dados trafegados com o site www.justicaeleitoral.jus.br não serão descontados da franquia do plano principal até 29 de novembro de 2020, quando ocorre o segundo turno das eleições municipais.
Site da Justiça Eleitoral auxilia combate a fake news
A medida tem como objetivo facilitar o acesso a informações confiáveis sobre as eleições. Além de detalhar dados sobre o pleito, o site da Justiça Eleitoral contém cartilhas e tutoriais sobre checagem de fatos.
O órgão mantém o Programa de Enfrentamento a Desinformação nas Eleições, que tem parceria com os sites de checagem Aos Fatos, Boatos.org e Agência Lupa. No entanto, o uso de dados móveis para esses portais não está contemplado na campanha promovida pelo Conexis.
Projeto quer garantir dados gratuitos nas eleições
Um projeto de lei apresentado pela bancada do PSOL à Câmara dos Deputados quer dados gratuitos para os conteúdos disponibilizados pela Justiça Eleitoral entre 15 de agosto até o segundo turno nos anos que houverem eleições.
O texto, que aguarda despacho do Presidente da Câmara, propõe a gratuidade de todos os conteúdos disponibilizados na internet pela Justiça Eleitoral. O projeto prevê que os dados não sejam descontados em banda larga móvel ou fixa, tanto para o domínio principal quanto os subdomínios e sem a permissão de suspender ou reduzir a qualidade do serviço.
Além de indicar sites de checagem de notícias, o site do TSE atualmente hospeda alguns vídeos no YouTube. O PSOL defende que o efeito da aprovação do projeto será praticamente imperceptível para as operadoras pois o conteúdo da Justiça Eleitoral é normalmente disponibilizado em texto ou áudio.
Comentários da Comunidade
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Podiam ter escolhido o E-farsas, que há muitos anos é referência em desmentir boatos e correntes na internet.
Esse site aí teve várias polêmicas por apoiar certo candidato nas eleições passadas.
Não sabia, mas alinhamento ideológico é um problema de muitos desses sites, no final é aquela história, quem vigia os vigilantes?