Licitação do governo cita celulares da Xiaomi e barra iPhones
Claro fornecerá linhas fixas, enquanto TIM fica responsável por telefonia móvel; celulares em comodato não poderão ser iPhones
Claro fornecerá linhas fixas, enquanto TIM fica responsável por telefonia móvel; celulares em comodato não poderão ser iPhones
As operadoras TIM e Claro venceram a licitação do governo federal para fornecimento de serviços de telecomunicações. Os contratos preveem plano de dados 4G com franquia de 20 GB, além de smartphones em comodato – são mencionadas as fabricantes Samsung, Motorola, Xiaomi, Asus e Huawei. Na prática, o contrato não permite o fornecimento de iPhones.
O Tecnoblog apurou que o governo quer que os smartphones em comodato tenham as seguintes especificações mínimas:
O contrato também diz que o sistema operacional pode ser Android ou iOS, mas os requisitos mínimos não permitem a compra de um smartphone da Apple, já que nenhum iPhone tem processador octa-core. Além disso, a fabricante deixou de incluir o adaptador de tomada na caixa.
O governo ainda lista alguns aparelhos encontrados no mercado, homologados pela Anatel e que obedecem às especificações técnicas. São eles:
A TIM vai fornecer os celulares, assim como modems 4G e tablets, em regime de comodato. A licitação envolve uma solução completa com chip, linha e aparelho.
As linhas para celular deverão ter pelo menos 20 GB de internet, ligações ilimitadas para qualquer operadora, 2.000 SMS e uso liberado em roaming internacional. Enquanto isso, para modems 4G e tablets, o chip terá franquia mínima de 10 GB.
A estimativa do governo era que o valor do contrato chegasse a R$ 135,24 milhões. No entanto, o pregão foi firmado em R$ 62,18 milhões, com redução obtida de 46%.
A licitação do governo também procurava um fornecedor para telefonia fixa, e a Claro ganhou no pregão eletrônico. A tele deverá fornecer linhas com ligações para telefones fixos e móveis, incluindo chamadas locais, de longa distância e internacionais.
O preço inicial estimado pelo governo era de R$ 107,37 milhões, e a Claro foi a vencedora com a proposta de R$ 11,81 milhões, redução de 89%.
No total, o país pagará R$ 74 milhões pelo funcionamento durante 12 meses com telefonia fixa e móvel.