TIM quer compartilhar espectro com Claro e Vivo
Presidente da TIM defende que compartilhamento é importante para evoluir o setor de telecomunicações no Brasil
Presidente da TIM defende que compartilhamento é importante para evoluir o setor de telecomunicações no Brasil
Faz poucos dias que a Anatel liberou Oi e TIM a compartilharem o espectro da rede móvel, e isso parece ser apenas o começo. Durante a teleconferência dos resultados financeiros do segundo trimestre da TIM, a operadora revelou negociações com Vivo e Claro para ampliar o compartilhamento.
Durante a conferência, Stefano de Angelis aproveitou seus últimos momentos na presidência da empresa para defender que compartilhamento é importante não só para melhorar a rede, mas também para a evolução do setor de telecomunicações no Brasil. O executivo afirma que a TIM sempre foi defensora do compartilhamento de infraestrutura e que não há sentido gastar dinheiro onde é possível compartilhar.
Ao compartilhar as frequências, as operadoras podem somar os espectros adquiridos e assim ampliar a capacidade de operação. De acordo com Leonardo Capdeville, CTO da empresa, isso permite otimizar os investimentos de todas as empresas envolvidas. Ele afirma que a discussão sobre compartilhamento é contínua não apenas com Oi, TIM e Vivo, mas também com provedores regionais.
Capdeville aproveitou para informar sobre o andamento dos 700 MHz em São Paulo. Já são mais de 600 estações rádio-base instaladas e prontas para ativação assim que a frequência for liberada pela Anatel.
Por ser uma frequência menor que os tradicionais 1.800 MHz e 2.600 MHz, a faixa de 700 MHz permite maior penetração de sinal e traz melhora significativa de cobertura em ambientes internos. Além dos 700 MHz, a TIM também está executando um refarming na faixa de 2.100 MHz e também em 850 MHz.
Com informações: Mobile Time, Convergência Digital