Vivo lucra R$ 6,2 bilhões em um ano graças à internet fibra e pós-pago
Telefônica Brasil divulga resultados financeiros de 2021; Vivo cresce 6,9% no móvel e rede da Vivo Fibra alcança 19 milhões de casas
Telefônica Brasil divulga resultados financeiros de 2021; Vivo cresce 6,9% no móvel e rede da Vivo Fibra alcança 19 milhões de casas
A Telefônica Brasil divulgou os resultados financeiros do quatro trimestre de 2021. A responsável pela Vivo encerrou o ano com lucro líquido de R$ 6,22 bilhões, alta de 30,6% no comparativo com 2020. A operadora comemora a marca de 99 milhões de clientes, além do aumento na receita de serviços prestados com fibra óptica.
Confira os principais indicadores financeiros da VIvo em 2021 e o comparativo com o ano anterior:
Indicador | 2021 | 2020 | Diferença |
---|---|---|---|
Receita operacional líquida | R$ 44,03 bilhões | R$ 43,12 bilhões | +2,1% |
Lucro líquido | R$ 6,22 bilhões | R$ 4,77 bilhões | +30,6% |
Capex (investimentos) | R$ 8,68 bilhões | R$ 7,78 bilhões | +11,5% |
Número de clientes (total de acessos) | 98,7 milhões | 95,05 milhões | +3,9% |
Isolando apenas o último trimestre de 2021, a Vivo teve uma alta de 103,2% no lucro líquido, ainda que a receita operacional tenha crescido apenas 2,8% no período.
O serviço de telefonia móvel é o carro-chefe da Vivo. Em 2021, o segmento foi responsável por gerar R$ 29,3 bilhões em receita para a operadora, alta de 3,4% em comparação com o ano anterior.
A Vivo encerrou o ano com 83,9 milhões de linhas móveis, salto de 6,9% em comparação com o período anterior. O serviço pós-pago responde por 59,1% da base total da operadora. Essa categoria de contrato costuma gerar mais receita que no pré-pago, uma vez o preço mensal dos planos é maior e há melhor garantia de recorrência.
O pré-pago também cresceu em 2021, com aumento de 1,9% na base de clientes. No entanto, a discrepância de faturamento é muito significativa, visto que o segmento foi responsável por apenas 19% da receita líquida móvel.
A Vivo ainda revela que 83% das linhas pré-pagas utilizam planos Vivo Turbo, que geram maior recorrência na recarga. Ao mesmo tempo, a operadora incentiva a migração do pré-pago para o controle (e do controle para o pós-pago puro).
Vale lembrar que o número de clientes deve mudar muito ao longo dos próximos 18 meses. Em conjunto com Claro e TIM, a Vivo comprou parte da Oi Móvel e receberá 10,5 milhões de linhas de 11 DDDs.
A Vivo encerrou o ano de 2021 com cobertura 4G em 4.286 municípios, 3G em 4.879 cidades e 2G em 3.892 localidades.
A Vivo terminou o ano de 2021 com receita de serviços fixos de R$ 14,7 bilhões, queda de 0,3%. O resultado negativo é justificado pela queda no faturamento com serviços antigos, como telefonia fixa por cobre ou banda larga com tecnologia DSL.
Considerando apenas as tecnologias mais recentes, a Vivo teve receita de R$ 9,94 bilhões, alta de 15,5%. Essa cifra ainda inclui os acessos xDSL da antiga GVT; ao discriminar apenas a fibra óptica que chega na casa do cliente (FTTH), houve um salto de 43,3%.
Falando no número de acessos, a Vivo encerrou o ano de 2021 com 14,83 milhões de contratos. A queda de 10,2% é novamente justificada pelas desconexões de serviços com tecnologias antigas. Considerando apenas a tecnologia FTTH, houve crescimento de 36,4%.
No final de 2021, a rede da Vivo Fibra alcançava 19,6 milhões de casas (home passed) de 327 cidades. Durante o ano, a operadora adicionou cobertura para 3,9 milhões de endereços e chegou a 61 novas cidades. O objetivo da operadora é alcançar 29 milhões de domicílios até o final de 2024.
No momento, a rede FTTH da Vivo é a mais extensa do Brasil em número de domicílios: